Informaciones para los Turistas
Foto: Denise Videira
Laboratórios para análise de presença de glúten em alimentos:
LABCAL - UFSC www.labcal-cca.ufsc.br/
Rod. Ademar Gonzaga, 1346 Itacorubi - Florianópolis - SC CEP 88034-001 TEL (48) 3721-5391 (48) 3721-5392 FAX (48) 3334-2047
Food Intelligence - SP www.foodintelligence.com.br
LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE ALIMENTOS LTDA Rua Pássaros e Flores, 141 Bairro Jardim das Acácias São Paulo - SP CEP 04704000 Tel (11) 5049.2772 Fax (11) 5049.2100
RECEITAS sem glúten Blogs:
Sabores da Cozinha (Josy Gomez)
Cozinhando sem glúten (Gilda Moreira)
Receitas sem glúten e sem leite da Claudia Marcelino
Débora Pusebon Sem gluten sem lactose
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The 11th International Symposium on COELIAC DISEASE Belfast, Irlanda do Norte, 28 de abril a 1º de maio / 2004
Notícias sobre o Evento( Boletim da Associação dos Celíacos do Paraná – ACELPAR) Profª Dra. LORETE MARIA DA SILVA KOTZE (Doutora em Gastroenterologia – UFSP / Fundadora e Consultora Científica da ACELPAR ) 01-GENÉTICA Muitos trabalhos foram apresentados, demonstrando que realmente os marcadores genéticos são importantes e que há diferenças entre as populações e até em famílias. 02- EPIDEMIOLOGIA Representantes de numerosos países referiram a prevalência de doença celíaca (DC), chegando-se à conclusão de que é mundial. Outro ponto importante foi a descrição de DC em pacientes com outras doenças auto-imunes ( diabetes, doenças da tireóide, lúpus, síndrome de Down, etc.) Além disso, vários trabalhos apontaram a existência de familiares de celíacos com a doença silenciosa ou assintomática, reforçando a necessidade de se rastrear a enfermidade nos parentes dos pacientes já diagnosticados. 03-DIAGNÓSTICO Os testes sorológicos continuam a ser apontados como de suma importância para o rastreamento dos casos, sendo o antiendomísio e antitransglutaminase praticamente equivalentes. Deve-se reservar o antigliadina para crianças menores de 2 anos de idade. Uma grande novidade foi a apresentação, pelos grupos da Finlândia e Hungria, do POCT (poin-of-care test ) que é um exame feito no sangue, rápido (20 minutos), econômico, mais fácil que os anteriormente mencionados e que no futuro poderá inclusive ser feito no próprio consultório médico. Ainda não está disponível para a prática rotineira. A biópsia intestinal continua sendo considerada imprescindível, mas dados revelam que a mucosa pode estar normal em indivíduos soropositivos ou com queixas vagas, e que algumas peculiaridades dos linfócitos intra-epiteliais podem ajudar no diagnóstico, sem necessidade de exames sofisticados de imuno-histoquímica. 04-QUALIDADE DE VIDA Os pacientes continuam se queixando de restrições sociais, principalmente em relação a restaurantes, pois os chefes ignoram a doença. Em relação à qualidade de vida, embora com queixas, os doentes referem melhora substancial após o diagnóstico e a dieta isenta de glúten. Para as crianças, é fundamental o seguimento da dieta para crescimento normal e maturidade sexual. 05- ASPECTOS CLÍNICOS Foi enfatizada a necessidade de se conhecer a massa óssea dos celíacos e realizar o exame de densitometria óssea, para programa de reposição de cálcio e vitamina D, além das recomendações habituais de ingestão de alimentos ricos em cálcio e exercícios físicos. Também foram apresentados vários trabalhos a respeito de manifestações neurológicas, ginecológicas e dermatológicas que podem fazer parte da DC e passar despercebidas pelo doente e até pelos médicos atendentes. Enfatizou-se também o seguimento dos pacientes, mesmo em dieta sem glúten, no sentido de detecção de outras doenças auto-imunes. 06- NOVOS HORIZONTES Várias drogas têm sido estudadas com a intenção de modificar a resposta imunológica da mucosa intestinal em relação ao glúten, porém nenhuma , até agora, foi convincente. Um grupo australiano está estudando a suplementação de enzimas intestinais extraídas de vacas e porcos com a finalidade de repor as enzimas que faltam no defeito intestinal que apresentam os celíacos, com boa resposta. Talvez no futuro algum medicamento possa surgir nesse sentido. Estudos da Noruega , em parceria com grupo dos Estados Unidos, estão sendo dirigidos no sentido de desenvolver agentes que bloqueiem os locais dos células onde se iniciaria o processo da doença. Concluem que poderá ser um caminho útil no tratamento. CONCLUSÕES Mesmo com avanços nas pesquisas genéticas, imunológicas e de bioengenharia, até o momento o diagnóstico se baseia nos testes sorológicos somados aos achados histológicos da mucosa intestinal e a DIETA ISENTA DE GLÚTEN É O ÚNICO TRATAMENTO PRECONIZADO PARA TODA A VIDA. |
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